A Geração Z no Mercado de Trabalho: Baixe o eBook
- Larissa Cobar
- há 34 minutos
- 4 min de leitura
Entenda o que a Geração Z busca para a carreira profissional, quais são seus planos e como podem contribuir para o crescimento dos negócios.
A chamada “Gen Z” está em peso no mercado de trabalho, e as empresas que souberem aproveitar todo o seu potencial com certeza sairão na frente no quesito inovação, dinamismo e criatividade.
Mas, para isso, é muito importante compreender quem são esses profissionais, o que eles buscam, e quais são as melhores maneiras de motivá-los e oferecer oportunidades de desenvolvimento.
A boa notícia é que a Cobar Select preparou um conteúdo especial sobre o tema! Além desse post, você também pode conferir um um eBook que conta tudo sobre as principais características da Geração Z, o que buscam e como extrair o melhor de cada profissional. E aí, quer mergulhar de cabeça nesse público? Então continue lendo, e não esqueça de fazer o download gratuito do eBook lá no final. Vem com a gente!
Quem é a Geração Z no mercado de trabalho?
A Geração Z abrange quem nasceu entre meados de 1995 e 2010, e que hoje em dia está nos trinta-e-poucos e vinte-e-poucos.
No mercado de trabalho, estamos na fase em que essa geração começa a ocupar cargos iniciais e a trazer novas demandas e comportamentos para o ambiente corporativo. Esse é um grupo que cresceu imerso em tecnologia, com acesso quase ilimitado à informação e acostumado à rapidez das redes sociais, e por isso, tem uma relação diferente com o mundo e o mercado de trabalho: busca mais flexibilidade, propósito e conexão emocional com as empresas em que atua. Valorizam ambientes inclusivos, diversidade, liberdade para inovar e a possibilidade de equilibrar vida pessoal e profissional.
A Geração Z também é mais imediatista e adaptável, o que representa tanto uma força quanto um desafio para organizações mais tradicionais. Seus integrantes tendem a questionar estruturas rígidas e hierarquias, preferindo empresas horizontais e com comunicação transparente.
No geral, são profissionais criativos, engajados com causas sociais e dispostos a mudar de rumo caso sintam que seus valores não estão sendo respeitados. Compreender esse perfil é essencial para empresas que desejam atrair e reter talentos da nova geração, e também entender melhor como lidar com possíveis dificuldades da Geração Z no mercado de trabalho.
O que a Geração Z espera da carreira profissional?
Uma das principais diferenças entre gerações é que a Geração Z tem uma visão bastante particular sobre o que significa construir uma carreira: ao contrário da maioria das anteriores, que buscavam estabilidade e ascensão linear dentro de uma mesma empresa, esses jovens valorizam trajetórias dinâmicas, com espaço para reinvenção e aprendizado contínuo.
Eles esperam encontrar propósito no que fazem — ou seja, querem saber que seu trabalho tem impacto real e alinhamento com seus valores pessoais. O salário é importante, mas não é mais o único fator que influencia suas decisões: outros fatores, como o bem-estar emocional, flexibilidade de horário, possibilidade de trabalho remoto, diversidade e inclusão têm um peso significativo em suas decisões profissionais.
Essa geração também preza pela autonomia, pelo reconhecimento e pelo feedback constante. Muitos jovens dessa geração veem a carreira como uma ferramenta para explorar múltiplos interesses, não como uma linha reta – e essa também é uma das principais diferenças entre a Geração Z e os Millenials, que tendem a preferir um pouco mais de estabilidade.
Por isso, a Geração Z espera ter mais liberdade para mudar de área, testar novos caminhos e até empreender, se for o caso. Para eles, o sucesso está mais ligado à satisfação e autenticidade do que a cargos ou tempo de casa. As empresas que entenderem essa mentalidade terão maior sucesso em engajar esses profissionais.
E Quais são os planos de carreira?
Quando falamos em Geração Z, características e plano de carreira, um dos principais pontos é que seus caminhos profissionais tendem a ser menos lineares e mais personalizados.
Diferentemente das gerações anteriores, que costumavam traçar objetivos de longo prazo dentro de uma única empresa ou setor, os jovens da Geração Z buscam experiências que os desenvolvam como indivíduos e que façam sentido em diferentes fases da vida. Muitos enxergam a carreira como um "portfólio" de vivências — o que inclui passagens por empresas, projetos autônomos, estudos, voluntariado, empreendedorismo e até períodos sabáticos.
Eles querem crescer, sim, mas de forma rápida, com acesso a capacitação constante, mentoria e possibilidade de mobilidade interna. Também têm maior disposição para trocar de empresa, setor ou função, caso sintam estagnação ou desalinhamento de valores.
A segurança profissional, para eles, não está no tempo de casa, mas na sua própria capacidade de adaptação e aprendizado. Por isso, é comum ver jovens da Geração Z acumulando múltiplas formações, habilidades digitais e projetos paralelos.
Seus planos de carreira são moldados pela autonomia, curiosidade e pelo desejo de equilibrar sucesso profissional e realização pessoal.
Como o RH pode atrair e reter talentos da Geração Z?
Para atrair e reter talentos, e entender melhor como liderar a Geração Z, o RH precisa ir além das práticas tradicionais e adaptar sua abordagem às expectativas dessa nova força de trabalho.
O primeiro passo é construir uma proposta de valor clara e autêntica, que comunique os propósitos da empresa e como ela contribui positivamente para a sociedade. A Geração Z se engaja com marcas empregadoras que têm impacto social, promovem diversidade e se posicionam sobre temas relevantes.
Além disso, oferecer flexibilidade — como home office, horários híbridos, benefícios diferenciados, políticas de bem-estar e mais — é essencial.
Outro fator decisivo é o investimento no desenvolvimento contínuo: programas de capacitação, mentorias e trilhas de carreira ajudam esses jovens a visualizarem crescimento dentro da organização. A cultura organizacional também precisa ser colaborativa, transparente e baseada em feedbacks constantes.
Ambientes muito hierárquicos ou que ignoram o bem-estar dos funcionários tendem a perder a confiança da Geração Z. Por fim, é importante criar canais de escuta ativa, onde esses profissionais possam sugerir mudanças e se sentir ouvidos. RHs que adotam uma postura empática, digital e ágil estarão mais preparados para não apenas atrair, mas manter esses talentos por mais tempo.
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